Com o tema “Nossa Senhora do Socorro NÃO tolera Violência contra a Mulher” a Coordenadoria de Políticas Públicas para as Mulheres, órgão vinculado à Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS), iniciou na última quarta-feira, 20, a campanha contra a violência física e psicológica da mulher.
A campanha teve início na comunidade Maloca e se estende com ações por todo município de Nossa Senhora do Socorro. Com um cronograma de eventos e ações bem diverso, que vão desde panfletagens à intervenções no Creas e Cras do município. A iniciativa buscando conscientizar tanto homens como mulheres da importância de denunciar casos de agressão seja ela física ou psicológica.
Na manhã desta terça-feira, 26, foi realizado o Lançamento Oficial da Campanha, que teve seu ápice com a palestra da advogada criminalista e da família, Valdilene Martins, que também faz parte da Coordenadoria da Mulher, dos Direitos Humanos e da Secretaria da Inclusão de Ação Social do Trabalho. De forma bem dinâmica, Valdilene buscou conscientizar os homens que se fizeram presente. Ela acredita que o trabalho contra a violência contra a mulher é um trabalho de todos.
“A gente só pode combater se conhecer a população. Ela precisa se conscientizar que não é só o Estado que vai resolver a problemática da violência doméstica, é preciso uma força tarefa, dos grupos sociais, das igrejas dos gestores, das instituições, das famílias, todas as pessoas que compõem o mundo precisam combater isso”, declarou a advogada.
Quem também esteve presente no evento e reforçou o papel do município em criar políticas públicas de combate à violência foi o gestor municipal Padre Inaldo. “Essas campanhas que têm sido desenvolvidas, são de grande importância, isso faz com que o município crie uma política pública de defesa das mulheres,” afirmou o Prefeito Inaldo.
“É possível conscientizar as mulheres que ela é capaz e dona do seu corpo, devem se autovalorizar “, ressaltou a Secretária da Assistência Social, Maria do Carmo, que através das políticas públicas para as mulheres faz esse trabalho de prevenção e conscientização. “Não é fácil romper com esse ciclo, muitas mulheres precisam de um empurrãozinho e uma força. É preciso ter empatia até porque não é fácil” finalizou.
“As atividades não param por aqui. Ainda serão realizados mais palestras, uma roda de conversa, abrindo assim espaço para que as pessoas também contem as histórias delas”, disse Lorena Bastos, que está à frente da Coordenadoria.
Por: Marina Santana (Estagiária)
Fotos: Antônio Carlos