A Secretaria Municipal de Educação de Socorro (Semed) em parceria com a Universidade Federal de Sergipe (UFS), buscando novos métodos para a atualização do ensino remoto na área da inclusão, promoveu durantes os meses de maio e junho, mais uma formação para os professores que atuam no Atendimento Educacional Especializado (AEE).
A formação tem como objetivo construir estratégias e instrumentalizar os professores do Atendimento Educacional Especializado, utilizando as tecnologias digital e assistiva para o ensino remoto durante a pandemia do Covid-19, proporcionando uma nova perspectiva digital para os atendimentos presenciais ou híbridos.
Segundo a professora Soraya Mineiro, técnica pedagógica do setor da inclusão da Semed, a formação foi bastante proveitosa e oportuna. “No decorrer do curso, os professores envolvidos com os atendimentos especializados dos alunos com deficiência da Rede Municipal, tiveram a oportunidade de refletir sobre o trabalho desenvolvido nos seus atendimentos de tal modo que puderam ressignificar o uso das novas tecnologias na sua prática pedagógica, tendo em vista a inovação no processo ensino-aprendizagem de todas crianças e jovens”, ressalta.
Em parceria com a UFS, a capacitação foi coordenada pela Profa. Dra. Rosana Carla do Nascimento Givigi e contou com a participação da fonoaudióloga Lays Lyss de Almeida Barreto, que apresentou métodos voltados para a inclusão e tecnologia.
A formação foi iniciada no dia 11 de maio e encerrada no dia 11 de junho, com uma carga horária de 20 horas. Com isso, os professores estão atualizados sobre o uso das novas ferramentas digitais e assistivas para o ensino remoto.
A Secretária Municipal de Educação, Josevanda Mendonça Franco, destaca a importância das parcerias com as instituições educacionais, para o fortalecimento do suporte técnico operacional da Semed. “Para além da importância da formação continuada dos professores, a capacitação docente na área da Educação Especial e do atendimento às crianças e adolescentes com demandas educacionais diferenciadas, é muito significativa. Precisamos construir uma escola cada vez mais inclusiva e para isso é indispensável que os nossos profissionais tenham acesso às ferramentas e os instrumentos necessários, para o exercício da docência dentro dessa especificidade”, enfatiza.