Comerciantes e empresários de Socorro participaram de uma palestra sobre exploração sexual de crianças e adolescentes. O evento foi promovido por meio da parceria da Secretaria da Educação, com a Empresa Sergipana de Turismo (Emsetur) na noite da terça-feira, 09, no Centro Cultural Maria Ribeiro Franco, na sede do município.
Segundo a Secretária Adjunta de Educação do Município, Edinalva Bonfim, a iniciativa da prefeitura em parceria com a Emsetur é de fundamental importância, mas é necessária a participação dos comerciantes. “Tudo o que foi colocado aqui foi muito bom. Essa integração com o empresariado local é necessária, e se todos agirem juntos Socorro pode entrar no mapa do turismo”, afirmou.
O diretor de Operações da Emsetur, Diego da Costa, ressaltou que a palestra é o primeiro passo para que os empresários e comerciantes socorrenses possam conhecer e discutir o turismo. “A idéia é que os municípios que tenham uma capacidade empresarial forte possam se inserir na cadeia do turismo”, disse ao acrescentar que Socorro tem uma indústria de piso que poderia fornecer o material para os hotéis.
Maria de Lourdes Moreira, coordenadora da campanha “Exploração Sexual Não é Brincadeira, é Crime!”, lembrou que é preciso ficar atento aos sintomas de crianças que sofrem exploração sexual como, por exemplo, o linguajar e atitudes precoces sobre sexualidade, o isolamento e dificuldade de convivência social. “É importante denunciar esses casos, porque no futuro crianças que sofrem esse crime podem ser agentes ou fazer parte da rede criminosa que envolve também drogas, além do problema da exploração”, enfatizou a coordenadora.
Participante da palestra, o comerciante Antenor Góes dono de um bar que funciona na sede do município de Socorro há 36 anos, afirmou ter gostado do evento. “O bar existe há 78 anos era do meu pai. Aqui em Socorro tem uma igreja antiga, a festa da padroeira e a Prainha”, disse o comerciante citando alguns atrativos do município.
Durante a palestra foram distribuídos adesivos com o número do disque denuncia, para os comerciantes afixarem nos estabelecimentos. Telefone do disque-denúncia estadual: (79)213 7000. As ligações a cobrar são permitidas e o denunciante não precisa se identificar.