Dando sequência aos encontros programados para todo o mês de março, a Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro, através da Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS), realizou nesta sexta-feira,16, mais uma série de atividades com as cidadãs socorrenses.
Depois de abordar, nos dois primeiros encontros, temas como a valorização da mulher e a saúde femininas, as palestras desta tarde abordaram o tema “Como ingressar no mercado de trabalho”. O empoderamento feminino também esteve em foco, pois as ações têm como público alvo as mulheres integrantes do Grupo Poderosas, assistidas pelo Centro de Referência de Assistência Social (Cras).
O objetivo é fazer com que as mulheres entendam o seu poder e a sua importância na sociedade. “Esperamos levantar a auto estima dessas mulheres que fazem parte do serviço de convivência do Cras, por isso esse mês resolvemos dedicar nosso projeto às mulheres. Especialmente hoje falamos sobre o mercado de trabalho, mostrando como elas podem trabalhar de maneira formal ou informal”, explica Gilmara Prata, idealizadora do projeto de intervenção.
Atenta a todas as atividades Ana Carolina, que é assistente social e supervisiona as estagiárias envolvidas no projeto, acompanhou as ações e oficina realizadas. “Pra mim está sendo de grande valia, pois esta foi uma oportunidade ímpar que veio para somar com o que eu já vínhamos trabalhando com essas mulheres. A cada dia elas vem abordando temas diferentes e o tema de hoje mostra pra elas o poder da mulher no mercado de trabalho e até onde elas podem chegar. Estou muito satisfeita com o que as meninas vem propondo com esse grupo e da forma como elas estão trabalhando”, comemorou.
Dentre as oficinas e palestras realizadas ao longo da reunião com as participantes, o diálogo, a troca de experiências e de informações sobre direitos e deveres também marcou presença. “É um aprendizado mútuo. A gente vê e aprende artesanato, tem oficinas de convivência, palestras sobre nossos direitos e deveres como mulheres, que de certa forma ficam escondidos pra gente, por que a gente em casa não tem acesso a esses conhecimentos. A gente vem pra cá e tem uma tarde onde vamos nos conhecendo uma ajudando a outra, estou gostando muito e se tivesse outras eu participaria também.” conta Shirleide Antunes, participante do projeto.
Por: Lucas Rolemberg
Fotos: Wallison Oliveira