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Serviço de convivência para idosos em Socorro promove acessibilidade em libras para usuários surdos

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Garantir a todos o acesso aos serviços prestados pela gestão municipal tem sido um compromisso constante. Pensando nisso, os grupos que fazem parte do Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), em especial os idosos com deficiência auditiva atendidos pelos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS), no programa SCFV para pessoa idosa em Nossa Senhora do Socorro, passaram a ter acessibilidade por meio da língua brasileira de sinais (libras) para facilitar a comunicação com os técnicos das equipes e a interação com os demais membros dos grupos.

No Parque dos Faróis, o grupo do CRAS local atende 73 idosos, sendo oito deles pessoas com deficiência, incluindo o seu José Ailton dos Santos, 53 anos, deficiente auditivo, que necessita do auxílio de um intérprete. Em conversa com a nossa equipe, interpretada pelo professor de libras, ele afirma que poder ser compreendido e participar das ações do grupo lhe faz muito bem. “Sinto-me alegre, temos momentos muitos bons, fiz bons amigos aqui, apesar de ter parado tudo por causa dessa pandemia, sei que quando voltar vai ser tudo muito bom de novo. Estou com muita saudade dos meus amigos”, disse.

A assistente social Elisangela Moura de Santana, atualmente técnica do serviço de convivência para a pessoa idosa do CRAS do Parque dos Faróis, afirma que as atividades desenvolvidas pelo grupo buscam sempre promover integração e acesso a todos. Por isso a necessidade da acessibilidade em libras. “Aqui nós desenvolvemos atividades de alongamento, música, dança, artesanato, passeios, palestras e apresentações em espaços externos. Com a inserção do seu Ailton percebemos que seria preciso o intérprete para nos ajudar na comunicação com ele e dele com os demais idosos do grupo, que também fazem aula de libras”, destacou.

Devido ao uso constante da máscara como meio de prevenção do novo Coronavírus, pessoas com deficiência auditiva acabam tendo mais dificuldade para se comunicar, já que fica inviável a leitura labial. “Nesse período de pandemia a necessidade da aprendizagem da linguagem em libras aumentou por se tornar o único recurso para esses idosos. Por isso também, as nossas visitas tem sido periódicas com todos os cuidados que o momento requer, mas prestando assistência a todos”, afirma o professor e intérprete de libras do SCVF, Edidelton Ancelmo Sales.

A coordenadora geral dos grupos de idosos do município, Maria Antônia Morais Santos, destaca o quanto é importante para eles os momentos de interação vividos pelos grupos. “Nas atividades eles se divertem muito, sempre temos a presença do intérprete de libras que facilita o nosso tratar com o os idosos surdos e também ministra aula para os demais, assim todos conseguem interagir de forma coletiva. Todos falam e todos se entendem”, afirma.

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