A preocupação da atual administração do município de Nossa Senhora do Socorro em regularizar a situação das propriedades das famílias socorrenses que residem em loteamentos levou o secretário de Planejamento, Gledson Oliveira, ao conjunto Jardim na noite da terça-feira, dia 6. A comunidade compareceu em massa à Escola Beneficente Rosa de Saron, onde foi realizada uma audiência pública para debater as condições das casas no Alto da Boa Vista, situado na localidade.
“Estamos aqui para realizar uma audiência pública sobre a questão do Alto da Boa Vista. Uma das discussões levantadas foi a questão da regularização fundiária. Os moradores têm esse sonho e nós, como prefeitura, estamos tentando ver o que pode ser feito. Estamos com um projeto de R$ 1,5 milhão no Ministério das Cidades para a regularização fundiária no município de Nossa Senhora do Socorro. Então, essa comunidade pode ser uma das localidades contempladas”, explica o secretário de Planejamento, Gledson Oliveira.
Para a dona de casa Cilene Alves de Oliveira, de 29 anos, a audiência foi bastante produtiva, pois o secretário pôde esclarecer questões relacionadas à regularização e a possibilidade de entrar com pedido de usucapião. “Esse encontro esclareceu muitas dúvidas sobre o usucapião, que eu não sabia como poderia resolver. Gostei muito da reunião”, diz.
O presidente da escola Rosa de Saron, Ivan Marques dos Santos, também achou positiva a ação. “O secretário veio conversar com os moradores. É muito importante termos um representante do prefeito conversando com a comunidade para saber das necessidades e tentando resolver os problemas existentes”, destaca.
Após os moradores apontarem os problemas do Alto da Boa Vista, o secretário Gledson se comprometeu a ir à localidade realizar uma visita técnica. “Estamos marcando com a população para na próxima quinta-feira, dia 8, a gente realizar uma visita técnica na localidade para sabermos em que, enquanto prefeitura, podemos auxiliar os moradores”, aponta. Atualmente, segundo a comunidade, cerca de mil famílias moram de forma irregular naquela região, apenas portando o recibo de suas propriedades, e não as escrituras.