Na manhã da última quarta-feira, dia 6, o Assessor Executivo da Secretaria Municipal de Educação (Semed) de Nossa Senhora do Socorro, Professor Pedro Santana, juntamente com as técnicas Nária Goretti e Claúdia Campos, reuniram-se com o Diretor-geral do Instituto Federal de Sergipe (IFS Campus Socorro), José Franco de Azevedo e a professora do curso de Saúde e Segurança do Trabalho, Genilde Gomes de Oliveira, para apresentação do projeto de extensão “Sangrando Amor”.
O projeto idealizado pela professora Genilde Gomes de Oliveira, com o apoio da Profª. Sandra Rocha, tem como objetivo o desenvolvimento, junto às escolas públicas de Nossa Senhora do Socorro, de temáticas relacionadas à dignidade menstrual, sustentabilidade ambiental e redução da violência doméstica.
Após a análise, a Semed firmou a parceria com o IFS para o desenvolvimento do projeto. Na reunião ficou definido que, no primeiro momento, três escolas da Rede Municipal darão início a atuação: Escola Municipal José do Prado Franco, Escola Municipal João Paulo II e Escola Municipal Professora Honorina Costa.
A dignidade menstrual diz respeito às condições que garantem o acesso a protetores menstruais e ao mínimo de infraestrutura de saneamento básico para o gerenciamento da menstruação, aliada ao acesso a informações de qualidade e educação menstrual para a superação de tabus e limitações.
As ações visam promover uma educação sobre o uso de dispositivos reutilizáveis, a exemplo de absorventes de tecido, coletores e discos menstruais. A partir da conscientização será possível a promoção da sustentabilidade ambiental, reduzindo o lixo e o descarte de materiais na natureza. Tais atividades contam com o apoio da ONG Ciclo Fraterno e da Liga de Ginecologia e obstetrícia da Universidade Federal de Sergipe, quem trabalham a dignidade menstrual no Estado.
Devido à presença em uma outra atividade, a Secretária de Educação, Josevanda Mendonça Franco, não participou da reunião, porém analisou o projeto e destacou a importância desse, para a Rede Municipal de Educação. “Acolhemos o projeto como forma de garantir a dignidade a todas as adolescentes das redes de ensino de Nossa Senhora do Socorro”, ressalta.