Foi realizada na noite de quarta, dia 5, no Centro Cultural Gilson Barreto, na sede do município de Nossa Senhora do Socorro, a primeira apresentação do diagnóstico sobre o estudo necessário para a elaboração do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos (PMGIRS). A audiência foi conduzida pela empresa M&C Engenharia e contou com a participação de representantes da Prefeitura de Socorro, através da Secretaria Municipal de Meio Ambiente.
O plano prevê duas etapas: a primeira é o diagnóstico dos resíduos sólidos gerados em Socorro e a segunda, a elaboração das estratégias de ação. Segundo o secretário de Meio Ambiente, Washley Ramos, as audiências públicas são importantes porque aproximam a população do plano municipal de resíduos sólidos. “Após a apresentação da equipe técnica, as pessoas podem dar suas opiniões que serão levadas em consideração para a apresentação final, que está marcada para março. Por isso, tivemos a preocupação de realizar as audiências em três locais diferentes, na Sede, no Marcos Freire e no conjunto Jardim, para termos ideias diversificadas de moradores. Após essa fase, a empresa vai apresentar para o comitê diretor, que são pessoas da prefeitura, já considerando o que a população discutiu e sugeriu durante os encontros”, explicou Washley.
A sócia-gerente da empresa M&C Engenharia Patrícia Carvalho explica que existem vários tipos de resíduos sólidos no município, como o domiciliar, o industrial, de pesca, de feira, de animais mortos, entre outros. “Para elaborar o diagnóstico, a gente fez um levantamento de quanto é gerado de cada um desses tipos de resíduos e como é feita a gestão deles atualmente, porque o plano tem que partir da situação atual para que possam ser propostas as soluções”, apontou Patrícia.
Para ela, é de grande importância a participação da sociedade para que, futuramente, esteja envolvida na estratégia de ação. “O objetivo é que as pessoas conheçam o diagnóstico e contribuam para a elaboração do plano, além de ser uma exigência do Ministério das Cidades que o PMGIRS seja desenvolvido a partir da gestão democrática. Nessa primeira etapa não serão discutidas soluções, mas as pessoas poderão validar o diagnóstico ou sugerir alterações”, indicou.
A necessidade de elaboração do PMGIRS é fruto da nova política de resíduos sólidos do país, em que está previsto que todos os municípios brasileiros terão que elaborar seus planos de gestão de resíduos sólidos. “Então, Socorro sai na frente e terá as informações mais rapidamente para a sua execução”, finalizou Patrícia.