Na manhã desta segunda-feira, 15, os jovens atendidos no Centro de Referência de Assistência Social – Cras -, do Marcos Freire I, tiveram uma manhã diferente. Eles tiveram acesso a uma oficina sobre Grafite, dentro do Projeto de Intervenção Despertar contra Drogas Lícitas e Ilícitas. Durante dois dias, 15 e 16, os jovens de 15 a 17 anos terão acesso às técnicas de como se grafita.
"Estamos aqui para mostrar as técnicas, para que eles possam se interessar pelo grafite e, quem sabe um dia, possam se tornar profissionais. Vamos apresentar o grafite como uma arte e não como pichação", disse Euler Lima, tatuador profissional, que trabalha com grafite há mais de 10 anos.
Para Levi Silva, estagiário de Serviço Social do Cras, essa atividade é de suma importância para os jovens atendidos no Cras. "Procuramos uma forma de apresentar aos jovens uma nova ocupação. Estamos aqui apresentando outra realidade, para que eles possam se afastar das drogas", disse.
De acordo com Évila Tarlione, coordenadora do Cras, a orientação da primeira-dama e secretária de Assistência Social, Sílvia Fontes, é que os jovens sempre possam ter chances no mercado de trabalho. "Pensando nisso, estamos desenvolvendo esse projeto, mostrando outra realidade de vida. Trazendo alguma forma de capacitação", explicou.
Segundo Aruana Graziele Souza, técnica do Cras e supervisora de Levi Silva, o projeto está numa segunda etapa e foi desenvolvido com o grafite como forma de arte, onde os adolescentes podem encontrar uma nova forma de aprendizado. "Como o nome do projeto mesmo diz, é um "despertar". Queremos fazer com que os adolescentes desfrutem desse momento importante que é o de novos conhecimentos", afirmou.
A adolescente Larissa Ferreira, 17 anos, que já é atendida no Cras há um ano e meio, afirmou que essa experiência é reveladora. "Eu nunca tive acesso ao grafite. Nunca tinha visto de perto uma pessoa fazer esse tipo de arte e estou achando muito interessante e proveitoso", garantiu.