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Comemorações ao Dia da Consciência Negra tem seu ápice com apresentação de alunos da Escola Manoel Cunha

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A Escola Municipal Manoel Cunha, localizado no Marcos Freire III, finalizou, na tarde desta quinta-feira, 5, as comemorações ao Dia da Consciência Negra. Os alunos do 5º ano A e B interpretaram a manifestação popular do Lambe-Sujos X Caboclinho que representa as perseguições e batalhas entre escravos e índios domesticados pelos senhores de engenhos, no período do Brasil Colonial.

 

As comemorações fazem parte da Feira de Gêneros Textuais organizada pela Escola. No evento, os alunos puderam desenvolver atividades com poesias, literatura de cordel, receitas culinárias e manifestação popular.

 

A diretora da escola, Bárbara da Silva, falou sobre a atividade. “Esse evento é uma culminância do segundo semestre. Eles pesquisaram no museu de Laranjeiras e hoje, com a orientação dos professores Gibaldo e Gerivalda, os alunos estão interpretando a história dos Lambe-sujo e Caboclinhos. Como anualmente realizamos algo em torno da consciência negra achamos justo fazer essa apresentação esse ano”.

 

Participando ativamente da atividade extraclasse, o aluno Antônio Carlos destaca a importância do evento. “O folclore de Sergipe é bonito. Esse ato do lambe-sujo é ainda mais bonito e faz parte da cultura de nosso Estado”, disse.

 

História

 

A guerra entre os lambe-sujos e caboclinhos é uma representação das investidas que os indígenas faziam aos quilombos, a mando dos capitães-do-mato dos engenhos para derrotar e aprisionar os negros escravos fugidos, posto que os índios conhecessem melhor a região. A luta do negro pela sua liberdade é seu principal tema e tem na representação do sequestro da rainha dos caboclinhos o fator chave para os combates.

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