Durante a manhã desta quarta-feira, 26, a Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro realizou a II Conferência Municipal de Proteção de Defesa Civil no Centro Cultural Gilson Prado Barreto. A iniciativa visa estabelecer o diálogo democrático entre a sociedade civil e poder público.
Para criar uma cidade resiliente, apta aos imprevistos, é preciso que todas as adversidades sejam resolvidas sem precisar de muitos recursos. Portanto, com essa finalidade, o município de Nossa Senhora de Socorro se prepara de forma preventiva, antecipando os problemas. Segundo o coordenador da Defesa Civil Municipal, Givaldo de Emanuel de Gois, os 75 municípios de Sergipe realizam a mesma atividade. “É o momento para escutar as reivindicações da comunidade. O que eles precisam é que o poder público possa montar estratégias para poder intervir e ajudar. Hoje vamos discutir, inclusive, a eleição de delegado dos povoados que atuaram como parceiros da Defesa Civil nos casos de prevenção e desastres”, disse.
De acordo com o coordenador Estadual de Proteção e Defesa Civil, Ten. Cel. Gilfran Mateus, o foco está voltado para a conferência municipal cujo principal objetivo é promover a participação, controle social e integração das políticas públicas da Defesa Civil, tendo em vista novos paradigmas para Proteção e Defesa Civil. “O foco está direcionado para a conferência, onde está sendo proposta uma palestra conceitual, para o tema ser debatido na sociedade de forma consciente”, frisou o ministrante da palestra ‘Proteção e Defesa Civil: novos paradigmas para o Sistema Nacional’.
Além de representantes da Prefeitura de Socorro e do Governo do Estado, estiveram presentes a coordenadoria de Defesa Civil dos municípios próximos. “Não se faz a defesa sozinho. Precisamos da parceria de todos e isso inclui as secretarias da Saúde, Guarda Municipal, Infraestrutura, Assistência Social, Transporte, Meio Ambiente, Educação. Todas juntas, desenvolvendo o trabalho de parceria”, opinou Luciano Silva, da coordenadoria de São Cristóvão. Também esteve presente a coordenadoria de Defesa Civil de Canindé de São Francisco, que contribui com a expertise no tema seca. “Atualmente atuamos de forma forte na operação pipa”, contou o coordenador Adilson Lima Damaceno.
Assim como o poder público, a conferência contou com a presença da sociedade civil. Representantes dos povoados Lavandeiras, Oiteiros, Taiçoca de Fora, Guajará, São Braz, Porto Grande, conjunto Jardim e Igreja. “Presenciei um caso de desastre de chuva na minha rua. Acionamos a secretaria de Assistência Social e a Defesa Civil de Socorro e prontamente fomos atendidos. Só que, com a conferência, posso ter conhecimento como funciona a atuação da prefeitura e estou mostrando a minha vontade em contribuir”, falou Cleide Maria de Jesus Santos, que estava representando a Capela Santa Isabel, no Oiteiros.
A programação da II conferência municipal foi elaborada para atender as necessidades de todos os presentes e contou com uma apresentação do Samba de Coco São Benedito de Nossa Senhora do Socorro, palestra, debates, inscrição dos delegados e votação, além da leitura das ações e defesa das propostas.
Estiveram presentes, secretário adjunto do Meio Ambiente e representante do prefeito Fábio Henrique, Manoel Messias; secretário de Esporte e Lazer, Eliel Felipe; secretário adjunto da Guarda Municipal, Kleber Lima; vereador Joel Fontes; representantes das secretarias de Assistência Social e de Transportes.
