Na manhã desta quinta-feira, 26, a Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro realizou a última audiência pública para discutir o Plano Municipal de Saneamento Básico do município. Conforme aconteceu no Parque dos Faróis, Fernando Collor, Marcos Freire I e III, os moradores e servidores da Sede debateram e ouviram as reais necessidades da comunidade referente aos serviços de abastecimento de água e rede de esgoto.
Como estabelece a Lei Federal nº 11.445/2007 da Política Nacional de Saneamento Básico, é obrigatória a elaboração do plano municipal de saneamento básico, pois é a partir da análise da realidade local, através da elaboração de diagnóstico técnico-social, que se traçam objetivos e estratégias que venham a contribuir para a melhoria do saneamento básico do município.
De acordo com o secretário Municipal de Planejamento e Desenvolvimento Urbano, Gledson Oliveira de Souza, Socorro é o pioneiro no Estado de Sergipe a levantar e elaborar o plano com este viés. A estratégia foi definida para atuar nas localidades para facilitar, mobilizar os cidadãos para discutir os problemas existentes no município e as soluções ao longo dos próximos dez anos. “O plano tem o objetivo muito claro que é o de melhorar o serviço do esgotamento sanitário e de água do nosso município”, comenta.
Segundo dados explanados durante apresentação na Sede, Gledson Oliveira informa que dos 180 mil habitantes, somente 52 mil possuem sistema de esgotamento sanitário. “O que vale a administração municipal ficar atenta, principalmente, no certame da saúde. Já que quanto mais se investe em saneamento, melhor é para a saúde de todos”, expõe o secretário.
Para o secretário da Educação, Carlos Cunha, a parceria e envolvimento de todas as secretarias municipais com a população mantém o estilo da atual administração. “O mesmo procedimento acontece com o Plano Municipal de Educação, onde é elaborado de forma participativa para melhor consolidar o projeto”, destaca.
Com a última audiência, a Prefeitura de Socorro irá finalizar todo o plano. “Todas as sugestões que foram feitas ao longo das audiências serão acrescidas ao plano, encaminhadas à Câmara para que possa ser discutido entre os vereadores para apontar o caminho correto ao Município e ser aprovado em lei”, finaliza Gledson.