Início Assistência Social Com palestra e apresentação cultural, mês dedicado às mulheres é encerrado em...

Com palestra e apresentação cultural, mês dedicado às mulheres é encerrado em Socorro

47
0

Encerrando as comemorações do mês dedicado à mulher, a Prefeitura Municipal de Nossa Senhora do Socorro, por meio das secretarias de Assistência Social e de Políticas para a Mulher realizou um evento na manhã deste sábado, 29, no Centro Cultural Gilson Prado Barreto.  Palestra sobre o tema “Políticas de Enfrentamento a Violência contra a mulher” e apresentação cultural do grupo Samba de Coco São Benedito fizeram parte da programação.

Participaram do evento a secretária de Estado de Políticas Públicas para Mulheres, Maria Teles; a adjunta Maria da Pureza; a gerente de ações temáticas da coordenadoria estadual de enfrentamento a violência, Maria de Fátima Fontes; a secretária municipal de Políticas Públicas para a Mulher, Zilá Barbosa; a coordenadora de Defesa do Direito da Mulher da OAB/SE, Valdirene Martins; a procuradora do Município, Débora Cristina e a representante dos Movimentos Sociais de Socorro, Silvinha da Revida.

Quem também prestigiou o evento foi o vereador Joel Fontes; o secretário de Educação, Carlos Cunha; o de Administração, José Menezes e o secretário adjunto de Esporte, George Oliveira. Além da presidente municipal da Federação das Entidades Comunitárias de Nossa Senhora do Socorro, Van Regina; e o representante do presidente da Federação das Entidades Comunitárias do Estado, Jorge Santos.

Durante a solenidade, o vereador Joel Fontes e o secretário de Educação Carlos Cunha, que estavam compondo a mesa, receberam da coordenadora de Defesa do Direito da Mulher da OAB/SE, Valdirene Martins, o “Laço Branco”, símbolo da campanha “Homens pelo fim da violência contra a mulher”. Em seguida, todos os homens que estavam no evento também receberam o laço simbólico.

De acordo com a secretária municipal de Políticas Públicas para a Mulher, Zilá Barbosa, um dos objetivos do evento é prestar contas à sociedade socorrense do trabalho que está sendo desenvolvido no que diz respeito ao enfrentamento a violência contra a mulher. “Nosso objetivo é que todas as informações que foram colhidas e discutidas durante todo esse mês que foi dedicado à mulher seja dividido com toda a população de Socorro”, destacou.

A secretária de Estado de Políticas Públicas para Mulheres, Maria Teles, destacou que a cidade de Nossa Senhora do Socorro é um dos municípios onde a Rede de Atendimento à Mulher está mais ativa. “Socorro é o 2º município do Estado em população e também em número de violência contra a mulher, pois isso é proporcional. Mas, a atual gestão municipal é muito sensível a esse problema e deu uma atenção especial, criando a secretaria municipal de Políticas Públicas para a Mulher. Socorro é um município que deslanchou nesse sentido e tem oferecido total apoio a essas mulheres vítimas de violência.

A gerente de ações temáticas da coordenadoria estadual de enfrentamento a violência, Maria de Fátima Fontes, que ministrou uma palestra abordando as Políticas Públicas de Enfrentamento a Violência contra a mulher iniciadas desde 2003, quando foi criada a Secretaria Nacional de Políticas para a Mulher, deu um panorama do que vem sendo feito nesses 11 anos.

Maria de Fátima também explicou sobre a rede de serviços que ampara as mulheres que são vítimas de violência. Participam dessa rede os Centros de Referência Especializados no Atendimento à Mulher – Cream; a Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher – DEAM; os Creas; a Defensoria Pública, por meio do Núcleo de Proteção e Defesa da Mulher; o Ministério Público; a Maternidade Nossa Senhora de Lourdes, como hospital de referência e o Disque-Denúncia, com número 180.

“Hoje existe todo um aparato para proteger a mulher vítima de violência e também para punir o agressor, por meio da Lei Maria da Penha. Esse trabalho em conjunto é feito para encorajar a mulher, pois é preciso que ela denuncie e não se cale diante da violência”, enfatizou Maria de Fátima.

A secretária Zilá Barbosa também ressaltou a necessidade das mulheres denunciarem quando são vítimas de qualquer tipo de agressão, seja ela verbal, física ou moral. “É importante que as mulheres denunciem e continuem denunciando. Elas precisam saber que existe toda uma rede preparada para ampará-las. É preciso que elas acreditem e confiem. A maioria dos casos que chegam a óbito é por causa da falta de coragem dessas mulheres em denunciar”, explicou.
 

COMPARTILHAR