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Crianças e adolescentes atendidos festejam com famílias

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Pipoca, milho, amendoim, forró e muita alegria foram os ingredientes da 1a festa junina do Centro de Atendimento Psicossocial – Caps –  São Domingo Sávio, no Marcos Freire II, em Nossa Senhora do Socorro. A festa, que reuniu as crianças e adolescentes atendidos e seus familiares, aconteceu na tarde da terça-feira, dia 21, em frente à unidade de saúde.

Muito animada, Maria Silvana Sales Rosa, mãe de um jovem de 15 anos usuário do Caps, logo achou um par para dançar forró. “Eu já vim preparada para dançar, pois gosto muito das festas daqui”, opina.  Segundo a dona de casa, que reside no conjunto Fernando Collor, esse tipo de iniciativa é importante para a socialização dos jovens.

“Meu filho tem apresentado uma grande melhora e fico feliz em ver esses resultados positivos. A gente é bem tratado por todos aqui e por isso a gente procura sempre participar das atividades que eles fazem”, diz Silvana. Ela lembra que já fez muitas amizades com as mães de outras crianças e que considera os integrantes do Caps uma grande família.

Josefina Santana, avó de um menino de oito anos que participa do centro, também não perdeu a oportunidade de acompanhar o neto nessa comemoração junina. “É bom ver todo mundo participando. E eu não perco”, diz. Além de trio de forró pé de serra, o evento ainda contou com apresentação de quadrilha, casamento caipira e brincadeiras.

A coordenadora de Saúde Mental da Secretaria Municipal de Saúde de Socorro, Elisabete Ferreira Lima Sales, explica que o objetivo do evento é aproximar o Caps da comunidade. “Convidamos todos os usuários e as famílias para vivenciarem um pouco de sua cultura, das festas típicas, porque trabalhamos com inclusão e a nossa filosofia é tratar em família, na comunidade, com o dia-a-dia de cada um. Para esta festa, chamamos o pessoal do posto de saúde e da Rosa Azul”, aponta.

Caps

Atualmente, o Caps Infantil São Domingos Sávio atende cerca de 70 jovens, de dois a 16 anos. A unidade, que é a segunda do Estado, possui menos de um ano de inaugurada. “Por isso, muita gente ainda não conhece o serviço, que é aberto, em que não é necessário encaminhamento. O jovem pode ser trazido pela família, mas às vezes é um vizinho ou agente de saúde que percebe”, declara Elisabete.

A coordenadora diz que o tratamento, realizado por uma equipe multidisciplinar, é direcionado para crianças e adolescentes portadoras de transtorno mental, retardo, autismo e para usuários de álcool e droga. Participam do Caps psicólogos, assistentes sociais, pedagogos, enfermeiros, médicos, auxiliares de enfermagem, dentistas, artesões, oficineiros e terapeutas ocupacionais.

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