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Diretoria de Direitos Humanos promove roda de conversa sobre os 33 anos do ECA e as crianças trans no Brasil

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A Secretaria Municipal de Assistência Social (SMAS), por meio da Diretoria de Direitos Humanos, em parceria com o Conselho Municipal dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCA), realizou, nesta quinta-feira, 13, uma roda de conversa para discutir “Os 33 anos do ECA e as crianças trans no Brasil”. O evento contou com a articulação da Diretoria de Direitos Humanos da Secretaria de Estado da Assistência Social e Cidadania (SEASC).

 

Reunidos no auditório da Praça cantor Pedro Rogério, no Marcos Freire I, técnicos da secretaria, conselheiros tutelares e convidados debateram sobre a necessidade de dialogar sobre o respeito às crianças e adolescentes independentemente da identidade de gênero. “Queremos debater para que todes sejam incluídos na nossa sociedade e não é apenas sobre inclusão, é sobre respeito. Hoje é importante falarmos deste tema, já que o Eca está fazendo 33 anos”, explicou o presidente do CMDCA, Aloisio Júnior.

 

Na ocasião, os participantes puderam ouvir o depoimento de Danielle Gomes, uma mãe que faz parte da ONG Mães pela Diversidade, instituição formada por mães e pais de pessoas LGBTQIAPN+. “Nós passamos por diversas situações no nosso dia a dia e eu quero contribuir para que mais crianças tenham acolhimento e respeito, por isso é tão importante conversar com os técnicos e conselheiros para mudarmos a realidade de trabalho e proporcionar menos preconceito e constrangimento”, ressaltou.

 

Para palestrar sobre o tema, a coordenadora estadual de Políticas Públicas para a população LGBTQIAPN+ e ex-conselheira tutelar de Aracaju, Silvânia Santos, colocou em pauta que a identidade de gênero diz respeito à experiência interna e individual relacionada ao gênero com o qual a pessoa se identifica. “Nós não estamos debatendo sobre questões ideológicas, são dados, e aqui, temos a rede de proteção, atores importantes. E o meu desejo é que nós possamos proporcionar a essas crianças um bom acolhimento”, destacou a palestrante.

 

Crianças e adolescentes trans, devido à condição de gênero, tornam-se ainda mais vulneráveis dentro da sociedade, uma vez que deparam-se com altíssimos níveis de preconceito, desinformação, estigmas religiosos, abusos, violências, expulsão familiar e afetiva e evasão escolar.

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