Os participantes do módulo do Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE – oferecido pela Secretaria Municipal de Educação de Nossa Senhora do Socorro em parceria como o Ministério da Educação e Cultura – MEC – se reuniram na tarde da quarta-feira, dia 28, na sede da secretaria, para realizar uma entrevista com membros do Conselho de Alimentação Escolar – CAE – do município. O objetivo da atividade é proporcionar um conhecimento mais amplo das funções do CAE.
“Eles vieram realizar a entrevista com os conselheiros. Com esse questionário, os cursistas já estão realizando uma das atividades do módulo”, explica a tutora Geise Paixão. Ela indica ainda que a tarde serviu como uma segunda chamada para as pessoas que não puderam estar presentes no primeiro encontro do módulo.
Para a professora Ana Paula Gomes, que leciona na Escola Municipal José do Prado Franco, o curso tem sido bastante positivo, pois esclarece muitas dúvidas acerca do tema. “Como a merenda escolar é uma vivência da gente, eu me interessei nesse curso, pois um aluno bem alimentado vai refletir no aprendizado em sala de aula”, opina.
Ela conta que os conhecimentos adquiridos durante o módulo também contribuem no sentido de verificar o bom funcionamento do programa no município. “E essa atividade com os conselheiros está sendo muito interessante para que possamos conhecer a seriedade do processo. Isso dá uma segurança muito grande de que é tudo fiscalizado”, indica.
CAE
O presidente do Conselho de Alimentação Escolar – CAE – de Nossa Senhora do Socorro, Jorgival Fernandes dos Santos, representante da sociedade civil, diz que o curso é importante para preparar as pessoas para que tenham conhecimento sobre a merenda escolar. “Hoje em Socorro podemos ver a merenda com qualidade e em quantidade. Percebemos o compromisso do secretário de Educação, Wellington Mangueira, e do prefeito Fábio Henrique em ter uma merenda de qualidade”, destaca. Jorgival lembra que hoje o município possui 24 escolas com educação em tempo integral, o que exige um aumento no número de refeições ofertadas. “Isso é um avanço do município e faz render o desempenho das crianças na escola, diminuindo o número de evasão”, conta. Para isso, o CAE, que é formado por sete representantes, atua de forma ativa na fiscalização, visitando mensalmente todas as escolas para ver a qualidade da alimentação. “Nosso trabalho é voluntário, o que aumenta ainda mais a nossa responsabilidade”, diz.
Avaliação
A tutora do curso, Geise Paixão, aponta que após a realização da aula presencial e de algumas atividades, os participantes do módulo deverão elaborar um trabalho final com sugestões ao MEC. “O Ministério da Educação oferta os cursos, mas quer um retorno, pedindo no trabalho final sugestões sobre as problemáticas encontradas no município. O cursista vai montando a sua análise de dados e juntamente com o que ele já vivencia nas escolas ele pontua uma problemática”, finaliza.