A Secretaria Municipal da Assistência Social e do Trabalho proporcionou um dia de lazer para crianças e adolescentes participantes do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) e do Programa Nacional de Inclusão de Jovens (Projovem). Nos períodos da manhã e da tarde de quinta, 19, os integrantes destes programas foram assistir uma apresentação sobre o bullying no Teatro Tobias Barreto, em Aracaju.
A peça, representada pelo Grupo Raízes, orientou e esclareceu sobre o tema muito comum nas escolas e no dia-a-dia. Os atores explicaram o que é bullying, como é praticado, suas consequências e o que deve ser feito para combatê-lo.
De acordo com as coordenadoras do Peti e do Projovem, respectivamente, Adriana Gomes e Aricelma Mendonça, a ação foi organizada pela secretária municipal da Assistência Social e primeira-dama, Sílvia Fontes. "A ideia de trazer crianças e jovens assistidos pelos programas foi da primeira-dama do município, que achou essencial eles terem conhecimento sobre o tema, para que saibam como se comportar caso sofram ou vejam algum colega sofrendo bullying", explicaram.
As crianças e adolescentes gostaram da iniciativa da secretária municipal da Assistência Social, se identificaram com a peça e contaram suas experiências com o bullying. "Acho muito importante assistir esta peça porque ela explica direitinho como o bullying acontece. É muito ruim, eu mesma já sofri, pois meus colegas riam por eu ser magra. Hoje sei como devo me comportar quando isto ocorrer", disse Karoline Castro dos Santos.
"Gostei bastante de ter vindo ao teatro hoje. Aprendi muitas coisas sobre o bullying, principalmente como defender não só a mim, mas também meus amigos. Tenho muitos na escola que sofrem com apelidos que outros colocam neles e agora já sei que providências posso tomar", frisou Richard Souza dos Santos, componente do Peti.
"Foi importante ter visto esta apresentação teatral hoje porque aqueles que praticam o bullying puderam saber o que sente quem recebe esta ação. A televisão sempre mostra vários casos em que alguém sofre com mangações porque é gordo, magro, alto, baixo, ou seja, porque não é aceito no meio em que vive por conta de alguma característica, acabam até em morte e é preciso que isto acabe. Já sofri bullying, apanhei de meus colegas porque eles acham que sou homossexual", conta Kevin Adrian Barros dos Santos, assistido pelo Peti.
O autor e diretor da peça, Jorge Lins, elogiou a atitude da secretária de Assistência Social de Socorro. "Acho louvável a iniciativa da secretária e primeira-dama Sílvia Fontes em ter trazido crianças e adolescentes para ver este espetáculo. Quando o escrevi, o fiz pensando neste público e é essencial que Assistência Social de Socorro tenha absorvido nossa ideia porque são estas pessoas que vivenciam o bullying no dia-a-dia", ressaltou.