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Janeiro Roxo: Campanha conscientiza cidadãos socorrenses sobre a hanseníase

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Ação realizada nesta quinta-feira, 25, pela Unidade de Saúde Otaviana Matos, mobilizou moradores do conjunto Marcos Freire III e redondezas

Antigamente conhecida como lepra, a Hanseníase é uma doença crônica, transmissível e atinge principalmente a pele e os nervos periféricos, com capacidade de ocasionar lesões neurais. De acordo com o Ministério da Saúde o Brasil ocupa a segunda posição do mundo, entre os países que registraram novos casos da doença Em virtude da elevada carga de registro, a doença permanece como um importante problema de saúde pública no país.

Com o objetivo de conscientizar os cidadãos socorrenses sobre os riscos e tratamento da doença, a Unidade Básica de Saúde (UBS) Otaviana Matos, localizada no conjunto Marcos Freire III, realizou nesta quinta-feira, 24, palestra e atendimento exclusivo para casos de manchas de pele.

De acordo com a hansenóloga, Mariamália Andrade, se diagnosticada precocemente a chance do paciente não ficar com sequelas é de 97%. “Como temos um alto registro no número de casos da doença no município de Socorro e em referência ao Janeiro Roxo, a unidade reservou o dia para atender, exclusivamente, casos de manchas de pele. Em Sergipe, apenas Aracaju e Socorro possuem referência em hanseníase e esse momento é muito importante para esclarecer a população que essa doença existe e se não tratada pode trazer sérias consequências”, disse.

O médico Rafael Santiago revela que a transmissão da doença ocorre através da via respiratória, sendo o contato com a saliva a principal forma de transmissão. O profissional ainda atenta para os principais sintomas e tratamento da hanseníase. “A hanseníase tem uma evolução longa que pode iniciar com sintomas, como por exemplo, uma mancha esbranquiçada, alterações nos nervos, dor, perda de sensibilidade e até mesmo a perda de movimento de um membro, isso na evolução da doença. A melhor forma de prevenção da doença é o diagnóstico precoce. Essa é uma doença que tem cura e não pega facilmente”, esclareceu.

Preocupada com manchas que surgiram na pele, Danielle de Oliveira procurou a unidade para fazer o diagnóstico. “Recentemente apareceram algumas manchas no meu braço e quando o agente de saúde me informou que teria esse dia de ação, vim com minha mãe, acabei de passar por avaliação e graças a Deus não é hanseníase”, disse a jovem.

Por: Bruna Evelyn

Fotos: Edilson Menezes

 

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