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Prefeitura de Socorro lança projeto que atende familiares dos usuários do CAPS

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A Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro, através da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), por meio da Coordenação de Saúde Mental, deu início na última sexta-feira, 07, ao projeto de atenção à saúde dos cuidadores de crianças e adolescentes com transtornos graves e persistentes.

A ação inicial ocorreu na sede do CAPS Infantil São Domingos Sávio, no conjunto Marcos Freire II, onde as famílias participaram de uma reunião para a apresentação do projeto.

Segundo a Coordenadora da Atenção à Saúde Mental do município, Joelma Souza, a iniciativa partiu da preocupação com aqueles que tem sua vida dedicada ao cuidado do outro, e por isso, acabam esquecendo do cuidado próprio. “Os cuidadores, na maioria das vezes, não tem tempo para se cuidar e isso é preocupante. Agora, enquanto seus filhos estão sob o cuidado do CAPS, eles podem cuidar da saúde, de forma organizada e agendada”, pontua a coordenadora.

Já no primeiro dia, os cuidadores dos atendidos no CAPSI foram encaminhados para a Unidade Básica de Saúde (UBS) Augusto Cesar Leite Franco, para fazer uma avaliação clínica e o levantamento epidemiológico. Na segunda etapa, o tratamento com todos os procedimentos odontológicos serão realizados nas respectivas unidades de saúde de cada família e no Centro de Especialidades Odontológicas (CEO).

“Os pacientes já estarão com horário marcado e com o tratamento inteiro planejado com data prevista para início e fim. Dessa forma temos um controle maior na eficácia do projeto”, explica  a Coordenadora da Saúde Bucal do município, Heloísa Góes.

O CAPS Infantil foi escolhido como ponto inicial nesse projeto e a diretora do centro avalia de forma positiva essa iniciativa. “Convivendo com as famílias diretamente a gente percebe o quanto isso vai beneficiar a todos. Com a sua saúde em dia os cuidadores vão ter mais disposição pra cuidar dos seus filhos e netos”, conta Edenia Silva.

Depois do Infantil o projeto vai percorrer todas as unidades do CAPS do município. “Esse projeto precisa ser espalhado, tendo em vista que historicamente o louco foi aprisionado e excluído da sociedade e hoje vemos uma ação que visa tratar, para além da saúde mental, também os cuidados com a saúde bucal não do só usuário, como também da sua família”, ressalta o Coordenador do Serviço Residencial Terapêutico, Manoel Rodrigo.

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