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Prefeitura encerra programação da Semana do Meio Ambiente

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Após o ciclo de palestra, workshop e concurso de desenho e redação, a Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro, por meio da Secretaria de Meio Ambiente, encerra a programação da Semana do Meio Ambiente nesta terça-feira, 10. O último dia do evento foi marcado com uma visita ao aterro sanitário no município do Rosário do Catete.

Durante todo o período, 5 a 10 de junho, jovens socorrenses puderam mergulhar no universo das questões ambientais, como a importância da água, ar, solo, arborização da cidade e, inclusive, o ciclo do lixo. Sobre esse último tema, lembra o prefeito Fábio Henrique na última segunda, 9, na divulgação do resultado do concurso que fez um apelo aos estudantes presentes: “cuidem da cidade e façam a destinação correta do lixo”. Esse foi um cuidado abordado pela Secretaria de Meio Ambiente no momento da elaboração da Semana deste ano, por isso a iniciativa de encerrar a programação com uma visita técnica.

De acordo com a diretora de Educação Ambiental, Ane Graziele Costa Santos, a sustentabilidade deve ser lembrada em todas as atuações. “Apresentamos durante essa semana o início, meio e fim do lixo. O procedimento feito passo a passo contribui para o desenvolvimento de cidadãos conscientes e multiplicadores de ações. Essa é a intenção municipal”, detalha Graziele.

O questionamento “onde vai parar o lixo que é produzido em casa?” foi levantado no início do dia entre os alunos da Escola Municipal João Paulo II e a Onorina Costa. Em virtude disso, técnicos da Secretaria Municipal e da empresa responsável pelo aterro sanitário em Sergipe ajudaram a esclarecer. Segundo o analista ambiental da empresa, Matheus Vieira, antes do lixo produzido em casa ir para a destinação final ele é pesado numa estação de transbordo. “Aqui recebemos aproximadamente 800 toneladas de lixo, considerado comum ou doméstico, das cidades de Aracaju e Socorro. Atualmente, representado por 89% de Aracaju e 10% de Socorro”, explica acrescentando que este ponto é só um apoio, pois após a pesagem todo material é encaminhado ao aterro.

No mesmo dia, alunos e professores, junto com o apoio da equipe técnica municipal, conheceram de forma detalhada como funciona o aterro sanitário o que ajudou a aprender como ocorre o percurso do lixo. “Os temas relacionados ao meio ambiente já fazem parte das atividades da grade curricular da escola, inclusive temos o projeto ‘preservar para viver bem’ para fazer uma inserção ativa de todos. A visita hoje ajuda a fomentar e facilitar ainda mais o que é aprendido em sala de aula”, comenta a diretora da Escola João Paulo II, Lucilda Vasconcelos Pereira.

Para ilustrar melhor o funcionamento e facilitar o entendimento dos alunos do 6º ao 9º ano, faixa etária de 12 a 15 anos, a analista de sustentabilidade do Aterro Sanitário, Emília Carvalho, diferencia o conceito de lixão e aterro. “O local recebe hoje mil toneladas de lixo por dia, basicamente o lixo comum. Todo o tratamento adequado é feito para poder ser depositado. Além disso, vocês precisam conhecer a forma correta e que está na lei”, fala.

Aterro sanitário

A unidade de transbordo fica localizado em Nossa Senhora do Socorro, cuja operação teve início no dia 16 de abril de 2013, a única de Sergipe. Foi implantada para atender à demanda de soluções ambientais que possibilitasse a destinação adequada dos resíduos sólidos gerados nos municípios da região da grande Aracaju. O local ocupa uma área de 62.000 m², o transbordo é um espaço reservado para a transferência dos resíduos sólidos dos caminhões compactadores, que fazem a coleta nos municípios para carretas de maior capacidade. Com isso, possibilita-se uma redução do custo de transporte entre os locais de coleta até a unidade de disposição final, o CGR Sergipe, que se encontra a 27 km, em São Rosário do Catete – SE.

Já o aterro sanitário, ou o Centro de Gerenciamento de Resíduos Rosário do Catete, fica localizado no Rosário do Catete, e atende 9.221 habitantes assim como dos diversos municípios circunvizinhos.  A unidade comporta o recebimento de 100 toneladas por dias de resíduo sólidos. O local utiliza sistema de segurança para impermeabilização do solo, drenagem, e coleta de chorume, tratamento de gases de efeito estufa, monitoramento geotécnico com relatório periódicos controlados pelos órgãos ambientais, proteção do solo, proteção da atmosfera, controle ambiental de fauna e flora.

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