Na última sexta-feira, 26, pacientes renais se reuniram com representantes do Serviço de Atendimento de Urgência do município (SAU) e da Associação dos Doentes Renais e Transplantados de Nossa Senhora do Socorro (ADRETS), a fim de discutir quais as modificações e melhorias que devem ser realizadas pela Gestão Municipal, na busca da oferta de mais comodidade e segurança no transporte dos pacientes atendidos pelo serviço, que conduz os cidadãos até as clínicas onde são realizadas as sessões de hemodiálise três vezes por semana.
O encontro aconteceu na sede provisória da ADRETS e de acordo com a coordenadora do SAU, Érica Rodrigues, um dos pontos em debate foi a divisão dos horários. “As vans que fazem o transporte estão saindo cheias em alguns horários e em outros bem vazias. Promover essa reunião foi necessário para que pudéssemos, junto com os pacientes, buscar alternativas para dar um maior conforto aos usuários, sem prejuízos à administração municipal. Agora vamos fazer um novo cadastro e logo depois entrar em contato com as clínicas, para que possamos adequar os horários onde há mais demanda e passar os pacientes para os horários que tem menos cidadãos atendidos” , explica a coordenadora.
Ainda segundo Érica, as clínicas estão colocando mais pacientes no dias de terça, quinta e sábado e encaixando poucos cidadãos nos demais dias da semana, o que tem deixado as vans cheias em alguns horários, provocando desconforto aos pacientes. “Cada paciente tem direito a um acompanhante e acomodar todos em alguns dias e horários tem sido um desafio. Isso acaba prejudicando a comodidade do paciente, então temos que entrar em contato com as clínicas e reorganizar essas escaldas. Temos vans e vagas para todos, mas as clínicas não estão entrando em contato com a base, o que provoca essa superlotação em alguns horários”, complementa a coordenadora do SAU.
O número de pacientes presentes na reunião foi pequeno, e por esse motivo não foi definido definitivamente o que pode ser mudado. O planejamento da coordenação é que as reuniões passem a acontecer mensalmente, a fim de manter o diálogo constante entre os envolvidos. “Essa foi a primeira vez que nos reunimos, mas contamos com uma participação mínima, infelizmente. Ainda assim vamos marcar uma segunda reunião para tentar atrair mais participantes, pois só podemos tomar decisões com a presença da maioria. Fazer com que esses encontros sejam fixos e frequentes vai nos ajudar a estar em contato constante com os pacientes e ouvir suas sugestões”, acredita Érica.