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Prefeitura transfere feira do João Alves e consumidor aprova

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Apesar de pequenos ajustes iniciais na infraestrutura como: reparos em pontos de energia, localização de algumas barracas, organização de vendedores ambulantes que se instalaram no meio dos corredores e a proibição do acesso de carros até a frente da administração do mercado, o novo centro de abastecimento do conjunto João Alves já está funcionando com total aprovação dos comerciantes e dos consumidores que foram em massa à feira livre deste final de semana. Os ajustes estão sendo feitos ao longo desta semana.

O mercado funcionava há mais de vinte anos na praça Hilton Lopes no Conjunto João Alves, causando transtorno tanto para os comerciantes do local quanto para os moradores, principalmente com o mal cheiro que ficava após cada feira. Outro grande problema era a obstrução do transito nas duas vias de acessos para entrada e saída do conjunto, na avenida principal do Conjunto, nos dias de feira livre.
A transferência do mercado para o novo centro de abastecimento fica na Avenida Coletora, próximo ao Colégio Jorge Amado, está oferecendo conforto tanto aos consumidores quanto aos comerciantes e feirantes que se reinstalam aprovando a estrutura. O novo centro de abastecimento fica mais próximo dos consumidores de todo o completo taiçoca. Foi construído na gestão anterior e o processo de funcionamento foi agilizado pela atual administração de Socorro.
Depoimentos
Carmelita Alves Celestino mora no Bairro Santos Dumont, vende queijo e manteiga desde o início do antigo mercado. Aprovou as novas instalações. Disse que no primeiro dia de feira conseguiu vender bem e afirmou: – “Tudo tem que se ajustar no início, o povo veio e está entendendo isso. Não estou arrependida”.
Edson Oliveira Conceição mora na Rua José Luiz Santos, 225, também no Santos Dumont. Vende frango e garantiu: – “Todos os meus fregueses me encontraram rapidinho no primeiro dia de feira. Estou vendendo normal. A distância ficou meio a meio. Lá estava próximo demais da invasão e aqui está mais próximo de todos os consumidores do complexo Taiçoca”.
Gilvan Santos Macedo também vende frango. Mora no Albano Franco. “Está bom aqui e a tendência é melhorar. Todos os meus clientes vieram e ainda apareceu uma menina bonita, me deu o telefone querendo namorar comigo. O meu lucro foi além da expectativa hoje!”, afirmou feliz e sorridente.
José Gilton da Costa Menezes mora em São Miguel do Aleixo vendia no antigo mercado há muito tempo disse que a venda está normal, que não houve diferença com relação às vendas, que todos os clientes apareceram; que a distância está a mesma coisa, que a estrutura está melhor e que gostou da segurança no local.
Laura Prudêncio Mora no Fernando Collor. Vende coco há mais de 15 anos na mesma feira e comentou: – “Aqui está muito bom, só precisa tirar as bicicletas do meio do povo, o resto está bom”.
Marcelo Santos mora em Cedro do São João. Só na feira livre do dominho vende 400 quilos de peixe na feira do João Alves. “O espaço aqui está maior, a venda está boa”, assegurou.
Aparecida Souza Silva, consumidora, mora na Rua A-4, número 1, no Conjunto João Alves. “Estou passeando. Vim conhecer a nova feira. A distância está a mesma coisa pra mim. Aqui está mais organizado. Sou preguiçosa para fazer feira, mas aqui está tão arrumado que agora vou passar a vir todo domingo”, comentou.
Edna Santos Nunes mora na Rua 13-A, 103, no próprio Conjunto. Disse que de onde mora para o novo mercado a distância é a mesma. Elogiou a organização do novo espaço.
Everton S. Lemos é morador da Rua 15, número 35 no Conjunto João Alves. “Para nós consumidores tem que tirar os carrinhos e as bicicletas e os vendedores avulsos do meio do acesso às bancas. No mais, é o primeiro dia. Demoramos, mas achamos os fregueses que compramos de costume e sobre a distância, não faz diferença porque quem morava aqui ia para lá, então os de lá, agora vêm pra cá”, concluiu sorrindo.
Andréia Farias Moura mora na Rua 25, número 11 no João Alves.  Vende verdura há mais de 20 anos na mesma feira. “Só tem que tirar as cestas e os carrinhos dos corredores para o povo circular melhor. Sobre a distância está a mesma coisa porque quem mora aqui ia pra lá do mesmo jeito…”, acrescentou.
Agnaldo de Oliveira, vendedor ambulante de camisetas, explicou: – “Aqui é melhor do que lá. Tem segurança. Estou vendendo mais do que lá. E pra quem quer comprar a distância não influi”,  garantiu.
“È só êxito, sucesso, a resposta é positiva e justifica o investimento. É um exemplo de feira, de acomodação, de negócios com espaço amplo e estacionamento que vai incomodar a outras cidades, inclusive à de Aracaju”, revela o secretário municipal de Agricultura, Irrigação e Meio Ambiente, Manoel Messias. Eliel Felipe de Oliveira, secretário municipal do planejamento também esteve no primeiro dia de feira livre do novo centro de abastecimento, conversou com feirantes e consumidores e constatou, após os contatos, que o índice de satisfação é bom pela estrutura, pelo espaço, pela distribuição e disposição geral das bancas e pelo estacionamento, beneficiando tanto a quem venda quanto a quem compra. Adroaldo de Goes, diretor geral do mercado, disse que o resultado da transferência foi excelente já no primeiro dia  e que todas as expectativas foram atingidas.

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