Confirmando o compromisso que tem com a saúde dos usuários assistidos pelos Centros de Atendimento Psicossocial (Caps), a Prefeitura de Nossa Senhora do Socorro, por meio da Secretaria Municipal de Saúde, realizou a I Capacitação dos Profissionais da Saúde Mental. A abertura do evento aconteceu nesta quarta-feira, 19, e reuniu aproximadamente 100 participantes no Centro Cultural Maria Ribeiro Franco.
O encontro contou com a apresentação do grupos de dança do Caps Teresinha Félix, além da mostra de trabalhos desenvolvidos por usuários atendidos pelos Centros. Participaram assistentes sociais, psicólogos, pedagogos, enfermeiros, assistentes administrativos, coordenadores dos Centros de Atendimento Psicossocial e demais profissionais da área.
A capacitação foi dividida em dois momentos. Pela manhã, a supervisora da coordenação estadual da rede Psicossocial, Maria de Fátima Dias, abordou a história da reforma psiquiátrica e a desinstitucionalização do atendimento psicossocial. E à tarde, a palestrante Sueli Matos discutiu os desafios e as perspectivas das políticas de atenção psicossocial e de atenção ao usuário de álcool e drogas.
De acordo com a coordenadora municipal de saúde mental Elisabeth Ferreira de Lima, a iniciativa é essencial para melhorar a qualidade dos serviços oferecidos aos usuários. “Nossa intenção é sensibilizar e aproximar profissionais da rede de assistência à saúde, para que troquem experiências, apresentem as dificuldades e, dessa forma, melhorem cada vez mais o atendimento aos pacientes´´, afirmou.
A coordenadora do Caps Marta Barreto, Edjane Mendes disse que a ação mostra o comprometimento da prefeitura com os portadores de deficiência mental. ´´Essa é uma ação inovadora. Não tem uma forma melhor de oferecer serviços adequados, que capacitar funcionários´´, declarou. Já a supervisora da coordenação estadual da rede psicossocial Maria de Fátima Dias, ressaltou a importância do tratamento para os portadores de deficiência mental.
´´Através da palestra procurei expor para os profissionais de saúde a importância do trabalho que desempenham. É preciso que haja conscientização de que é essencial receber bem os pacientes. Pois eles necessitam mais que apenas tratamento, mas, de atenção e respeito em todas as suas singularidades. Afinal, o usuário tem que ser visto como um cidadão comum´´, frisou.
