O conjunto Jardim sediou o último debate sobre a revisão do Plano Diretor Participativo de Nossa Senhora do Socorro. A reunião realizada na tarde do ultimo sábado, 6, no Colégio Estadual Leão Magno Malta, envolveu as comunidades da Lavandeira, Bita, Palestina, Guajará, Quissamã e adjacências.
Os debates do dia foram iniciados com explicações sobre a importância do Plano Diretor do município. Em seguida foram enumerados os problemas enfrentados pelos moradores da região, assim como as possíveis soluções. "A população participou dos debates, dando sugestões. O Plano Diretor vai poder incorporar todas as sugestões que vêm sendo dadas pelas comunidades”, informou a consultora Vera França, da Ambientec.
No encontro, a comunidade demonstrou preocupação quanto ao futuro urbanístico de Socorro. A maior demanda de queixas e propostas esteve voltada para as políticas de habitação, infraestrutura e meio ambiente. “Quem não quer morar num bairro com infraestrutura? Essa reunião é boa porque está falando desses problemas em Socorro”, disse a comerciante, Adeilde da Silva, de 52 anos de idade, moradora do conjunto Fernando Collor.
Morador do conjunto Jardim há 22 anos, o presidente da Associação de Moradores, José Aquino da Silva, 66 anos de idade, contou que a principal demanda da comunidade é voltada para o esgotamento sanitário e melhoria nas ruas. “Espero que esse plano traga as melhorias que o Jardim precisa”, ressaltou. “Vim participar porque moro no Jardim e quero contribuir com sugestões para melhorar nossa comunidade”, acrescentou Paulo Henrique de Mendonça Santos, 28 anos de idade.
Fóruns – As reuniões públicas representam a segunda etapa da revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano de Socorro. Essa etapa envolveu a população através de fóruns de discussão públicos que foram realizados em seis microrregiões do município.
"Essas propostas que foram analisadas pela população não são definitivas. Após esse processo, é elaborado um documento com as alterações propostas pela sociedade, em seguida é apresentado à Câmara de Vereadores para discussão e aprovação”, explicou a assistente social da Secretaria de Planejamento, Karini Cruz.