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Secretaria da Educação inicia atividades em alusão à Semana da Pessoa com Deficiência

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A Secretaria Municipal de Educação (Semed) realizou, na manhã desta terça-feira, 26, a abertura da Semana da Pessoa com Deficiência. Durante toda semana serão desenvolvidas atividades para mostrar as diversas maneiras de incluir na sociedade os portadores de deficiência. O objetivo da ação é propiciar um momento de reflexão, através de palestras e dinâmicas, em relação à inclusão de alunos com deficiência na escola.

De acordo com a coordenadora de educação inclusiva do município, Ana Maria dos Santos, essa é primeira Semana Municipal da Pessoa com Deficiência realizada pela Semed. “Desenvolvemos as atividades com o objetivo promover a integração, entre pais de alunos atendidos pela inclusão e os gestores de escolas. Dessa forma estamos incentivando as práticas inclusivas de aprendizagem e fortalecendo os laços, entre as famílias e a escola. Fazer com que a criança com deficiência esteja na escola, interagindo com os demais, é a nossa prioridade, pois só assim conseguiremos garantir a oferta de uma educação plena e de qualidade”, explica Ana Maria.

 

Uma das palestrantes do evento foi a fonoaudióloga e doutoranda em educação,  Juliana Alcântara, que apresenta formas de tornar as escolas ambientes aptos para receber qualquer criança e com qualquer tipo de deficiência. “A ideia da palestra é torná-la um diálogo entre os gestores e os pais de como a gente a pode transformar o nosso ambiente escolar, num ambiente que acolha a todos. A proposta é que a gente consiga pensar em quais medidas, quais são as mudanças de concepção, mudanças de atitudes que são necessárias para transformar a nossa escola, com o que nós temos, em um ambiente de inclusão, não pensando só na criança com deficiência, mas para todas”, conta Juliana.

Lidiane Ferreira da Silva, dona de casa e, mãe de uma criança autista, relata que encontrou na rede municipal de ensino a estrutura que o filho precisava. “Foi aqui nas escolas de Socorro que encontrei tudo o que a neurologista recomendou: fonoaudióloga, cuidadora e professora. Logo no começo eu achava que ele precisava de uma escola só para pessoas especiais, com o passar do tempo eu soube que ele precisava frequentar uma escola normal, com crianças da idade dele. Meu filho já evoluiu bastante, é tanto que não dá para notar diferença entre as demais crianças”, revela Lidiane.

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