Na tarde dessa quinta-feira, 27, a Secretária Municipal de Educação de Socorro, Josevanda Mendonça Franco, participou de uma audiência pública, realizada de forma virtual, promovida pelo Conselho Estadual dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes (CEDCA), com o apoio da Ordem dos Advogados do Brasil (Seccional Sergipe) por meio da Comissão da Infância, Adolescência e Juventude.
O encontro foi transmitido através de uma plataforma virtual no perfil oficial da OAB/SE, com o objetivo de debater ações sobre a oferta da educação de forma segura e acesso à tecnologia, de crianças e adolescentes sergipanas. Os participantes foram recepcionados pela Advogada, Glícia Salmeron de Miranda, que solicitou um minuto de silêncio pelas vítimas da violência em todo o Brasil.
A audiência contou com a presença dos representantes de diversos órgãos do Estado que atuam na garantia dos direitos das crianças e adolescentes. Na oportunidade, a Secretária Municipal de Educação de Socorro, Josevanda Mendonça Franco, apresentou os avanços na educação alcançados durante a sua gestão, principalmente, os investimentos através da arrecadação municipal, que este ano, serão de 28%. Além disso, esclareceu também que após a suspensão das aulas presenciais, foi preciso construir uma rede muito mais fortalecida, com articulação e intersetorialidade.
“Para oferecer uma assistência a esse trabalho, nós criamos o Manual de Boas Práticas na Escola, que reúne cinco projetos: processos pedagógicos, socioemocionais, de qualidade nutricional, infraestrutura e transportes. Quando as aulas foram suspensas, realizamos um diagnóstico que apresentou que apenas 6,7% dos alunos tinham acesso à internet e através desse resultado, a Semed elaborou juntamente com os professores, o Caderno de Ampliação do Conhecimento e expandiu o Programa de Inovação Educação Conectada do Ministério da Educação, para as 47 unidades de ensino da Rede Municipal. Sendo assim, os alunos que não possuem conexão com a internet, podem acessar os conteúdos e as videoaulas com a supervisão do professor, através da conexão na escola. Portanto, discutir temáticas relacionadas aos diretos humanos de crianças e adolescentes é decisivo para a seguridade dos direitos”, enfatizou a Secretária, durante a sua participação na audiência.