Na manhã desta segunda-feira, 15, a Prefeitura Municipal de Socorro, através da secretaria de saúde, reuniu os técnicos dos quatro Centros de Atenção Psicossocial (Caps) e oito residências terapêuticas, para aprimorar o serviço diário com os cidadãos sofrem com algum tipo de transtorno.
A coordenadora de alta e média complexidade do município, Larissa Fonseca, ressaltou a importância de relembrar que os atuais Caps, são completamente diferentes dos antigos manicômios. “Antes, essas pessoas que sofrem algum tipo de transtorno, eram deixadas nos manicômios e tratados de forma agressiva, como se fossem animais. Hoje nos nossos Caps, conseguimos fazer com que eles vivam bem e consigam retomar o convívio em sociedade, assumindo responsabilidades”, conta Larissa.
A musicoterapeuta e palestrante, Sony Regina, mostrou para os presentes, que é possível tornar os usuários responsáveis, independentes e organizados. “Nosso objetivo é fortalecer o movimento da luta antimanicomial. Vamos dar uma oxigenada, um novo olhar, para aplicar a assistência. O espaço que a gente busca, não é apenas um espaço de recreação, a gente pode produzir nos usuários, um direito a ser cidadão, ter responsabilidades, saber andar no território, se organizar, melhorar as relações com os familiares, e aprenderem a ser independentes”, explica, Sony Regina.
A gerente do Caps Rogalício Vieira da Silva, localizado no Parque dos Faróis, Alyne Sobral, conta da luta diária para fazer com que os usuários não precisem voltar para os hospitais psiquiátricos. “A nossa luta é ter um serviço qualificado para cuidar melhor desses usuários, dessas pessoas com transtornos mentais, para que não voltem para esses locais, a fim de que eles construam sua autonomia, integridade, o seu direito de ir e vir”, declara.
