Quadrilhas, casamento caipira e muito forró marcaram mais uma tarde cultural na praça Getúlio Vargas, na sede de Nossa Senhora do Socorro. No segundo dia do evento, crianças, idosos e portadores de deficiências puderam se divertir no clima junino montado pela administração do município.
A funcionária pública municipal Vanda Maria Santos não perdeu a oportunidade de levar o filho de 12 anos e a neta de um ano e seis meses para curtirem a tarde cultural. “Essa é a oportunidade que temos de aproveitar os festejos juninos aqui na cidade. E é muito bom, porque todos os dias há apresentações”, aponta.
As barracas de brincadeiras foram bem procuradas pelas crianças, que recebiam brindes como premiação. Entre o público estava um grupo bem especial formado por 15 meninos que integram a Entidade de Acolhimento Masculino Doutor Gilton Feitosa.
“Essas crianças são muitas vezes privadas de diversão e, por isso, hoje é um dia muito importante para eles, que podem brincar”, opina a coordenadora Joseilde Pacheco. Ela agradece o apoio da Secretaria Municipal de Assistência Social, que tem à frente a primeira-dama, Sílvia Fontes, em disponibilizar ônibus para transportar as crianças. “Sem esse auxílio não seria possível trazê-las. Estamos muito felizes em poder ver o sorriso deles”, destaca.
Durante a festa, o público presente ainda assistiu à apresentação das quadrilhas das escolas municipais Acrísio Cruz e José do Prado Franco Sobrinho e da quadrilha Meu Xodó, do Porto Grande.
Casamento
A encenação de um casamento caipira por parte de servidores da Secretaria Municipal de Assistência Social foi uma atração à parte. Com uma história bem divertida, os personagens conseguiram animar o público. A coordenadora do evento, Damares Ramos, explica que a iniciativa surgiu por acaso. “Buscávamos algo diferente e os próprios funcionários se propuseram a realizar a apresentação”, conta.
O servidor Vanderlei de Jesus diz que a equipe improvisou para a montagem da peça, transformando um texto de duas horas em uma encenação de 15 minutos. “Muita coisa vai ser criada na hora mesmo. O que importa é que a gente se diverte com a brincadeira e ainda anima a população”, indica o funcionário, que fez o papel do padre.
Além dele, integraram a peça os noivos Ternurinha e Tufik; os pais da noiva, Chicó e Zefa; o delegado Batoré; Severino e Rosinha. Durante o casamento, Rosinha revela ser a verdadeira noiva de Tufik e diz que o filho esperado por Ternurinha é de Severino, que se nega a casar com a moça. Aí, a confusão está feita, mas como era de se esperar, a apresentação acaba em muito forró.