Na manhã desta segunda-feira, 25, os técnicos da Secretaria Municipal do Meio Ambiente começaram o treinamento de como proceder para a implantação da licença ambiental em Nossa Senhora do Socorro. O encontro, que tem duração de três dias, é promovido pela Secretaria estadual do Meio Ambiente e acontece no auditório da Administração Ambiental do Meio Ambiente (Adema), em Aracaju. Seu principal objetivo é explicar como funciona a licença ambiental.
O secretário estadual do Meio Ambiente, Genival Nunes, destaca que a implantação da licença ambiental nos municípios é de extrema importância. “Precisamos implantar em todos os municípios a licença ambiental, já que são nas cidades que as coisas verdadeiramente acontece. Infelizmente, Itabaiana é a única cidade do estado que tem a licença, mas, a partir desse treinamento que estamos realizando, Nossa Senhora do Socorro e Lagarto terão em breve. Posteriormente, Boquim, Carmópolis e Aracaju. Vale ressaltar que licenciar não é fácil, é um dever difícil, mas com cuidado e uma boa equipe se consegue fazer com eficiência”, disse.
Para o secretário municipal do Meio ambiente Washley Ramos o município com a licença ambiental autorizada terá autonomia para fiscalizar os empreendimentos de menor porte gerando mais renda para o município. “A partir do treinamento dos técnicos do meio ambiente poderemos fazer o próprio licenciamento ambiental. Inicialmente iremos fiscalizar, autorizar a instalação ou ampliação de empreendimentos de menor porte como lava jatos e postos de gasolina. Depois será o momento de licenciar empreendimento maiores, trazendo ainda mais renda para o município”.
O diretor de licenciamento ambiental de Nossa Senhora do Socorro, Samir Felipe, explicou o que é o licenciamento. “Antes, tudo que se fazia no município era a Adema que precisava fiscalizar e liberar. Agora a gente vai poder fazer isso. O licenciamento ambiental é o procedimento pelo qual o órgão ambiental, no caso a secretaria do meio ambiente, autoriza a localização, instalação, ampliação e operação de empreendimentos e atividades de recursos ambientais consideradas efetiva ou potencialmente poluidoras ou daqueles que possam causar degradação ambiental”, informou.